O começo do ano de 2022 trouxe oficialmente o Marco Legal da Energia Solar, com a Lei 14.300/22 sancionada pelo Governo Federal. A expectativa para essa regulação já havia levado mesmo em 2021 muitos negócios a procurarem soluções na geração de energia solar fotovoltaica, buscando não ficar para trás quando o texto entrasse em vigor.

A nova legislação diz respeito à geração própria de energia, a microgeração e a minigeração distribuída, ou seja, afeta diretamente os consumidores que produzem a própria energia solar residencial. Entre as mudanças estabelecidas pela lei, agora serão cobradas tarifas sobre a energia produzida por esses geradores, uma medida que visa garantir mais segurança jurídica ao setor que não para de crescer no Brasil.

Só em 2021, o país registrou um total de 600 mil sistemas solares fotovoltaicos instalados. Esse número tende a continuar alto graças às condições tecnológicas e financeiras que tornam a energia solar cada vez mais acessível aos brasileiros. Segundo um levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atualmente nove em cada dez cidades no Brasil têm energia solar. Esse número representa quase 94% dos municípios do país.

Nesse cenário otimista para o mercado, a expectativa é de que o Marco Legal da Energia Solar garanta mais segurança e contribua para um melhor funcionamento do setor de energias renováveis. Dessa forma, todos poderão se beneficiar de custos de energia mais baixos e uma matriz elétrica cada vez mais sustentável.

Para quem ainda não aderiu e fica se perguntando como funciona a energia solar, o momento é este. Com as mudanças na legislação, aqueles que adotarem o sistema fotovoltaico para geração da própria energia em 2022 estarão isentos das tarifas da nova lei pelos próximos 23 anos. Isso significa que é preciso enviar o pedido de conexão à concessionária até 07/01/2023 para não pagar as novas taxas até 2045.

Atualmente, o custo de instalação das placas solares fotovoltaicas já oferece retorno do investimento em médio a curto prazo, dependendo do consumo de energia daquele ponto. A economia imediata no valor da conta de luz pode passar os 90% e ainda há vantagens como baixa necessidade de manutenção do sistema.

Cada vez mais vemos diferentes negócios em todo o planeta optando por fontes de energia limpa e renovável, e o Brasil hoje oferece muitas condições para seguir essa tendência no setor fotovoltaico.

A hora de investir em energia solar é agora.

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